A FIV é a técnica que ficou conhecida por “bebê de proveta”, sendo praticada em todo o mundo. De uma maneira geral, a FIV consiste na indução da ovulação, na captação dos óvulos, na fertilizados em laboratório (utilizando-se os espermatozóides do marido/parceiro) e na transferência dos embriões selecionados para dentro do útero para que possa ocorrer a implantação e a gravidez. A FIV é útil nos casos de lesão das tubas uterinas, de endometriose, de infertilidade masculina e naqueles de infertilidade inexplicável. Estudam demonstram que a expectativa de gestação após um ciclo de tratamento é de em média 25%. A idade da mulher é um importante fator que interfere nas taxas de sucesso do tratamento, ou seja, os índices de gravidez diminuem nas mulheres com mais de 35 anos.
O risco mais comum associado ao tratamento é a gestação múltipla, que está associada a índices mais elevados de abortamentos, prematuridade, complicações neonatais e recém-nascidos de baixo peso.?A síndrome de hiperestimulação ovariana é rara e decorre das medicações hormonais usadas na indução da ovulação. O evento característico é uma resposta exagerada as drogas indutoras, que pode levar a dor abdominal, edema e retenção de líquidos. Em casos extremos há necessidade de interromper o tratamento e, até mesmo, de cuidados hospitalares.